Falo isso em relação ao tipo de periculosidade que os alunos passam em algumas aulas. Inferir dor real em alunos, os trancar em caixões e enterrá-los vivos, os prender em uma sala que se imunda de água, fazer crianças que mal aprenderam a usar a varinha lutarem com alunos mais velhos. Esse tipo de coisa é educar? Métodos ortodoxos que levam os alunos aos seus extremos podem sim levantar um debate sobre o que é ético e moral nessas aulas.
Alguns professores parecem até se parecem se divertir com as atividades extremas, de modo que me levou a pensar que esse tipo de aula seria parecido com as antigas detenções que amarravam seus alunos pelos calcanhares. Ou mesmo levando os alunos a ganharem o gosto por atividades perigosas mais suicidas. A maioria dos adolescentes já anseia morrer em batalha, não precisam de professores para os incentivar a tal ato.
Educar, ensinar o bom uso da magia não me parece precisar levar alunos aos seus extremos de maneira a mexerem com seu psicológico e traumas. Um instituto de ensino bruxo preza pelo bom uso da magia, no entanto, Hogwarts me parece ter virado um campo de concentração para criação de soldados ou mesmo mentes perturbadas. Estaria no momento dos alunos refletirem se esse tipo de educação vale a pena, as consequências que isso traz para suas vidas. Até onde um professor pode ir para ensinar?
Por: May Stackhouse S. Hool
