Por Carly Vaughan Rathbone
Dois anos atrás estava sendo realizada a primeira Gryffest no celeiro da casa Rathbone localizada em Ottery. Tinha como objetivo a arrecadação de dinheiro para a compra das maquinas e material de expediente para emissão do jornal a baixo custo para os estudantes. Uma vez que apenas as vendas internas não supririam a necessidade do pequeno jornal para a sua manutenção e aumentar o preço estava fora de discursão. Naquele ano, Wendy Fairy, a atual diretora pensou que uma festa temática durante o recesso das festas de final de ano seria uma boa ideia para diversão e para o jornal.
Com um tema Country os convites foram lançados, adultos, crianças de todas as casas foram convidadas, porque Wendy acreditava nas boas relações com outras casas. Além do fato de tentarem aumentar as vendas posteriores do jornal para alunos de outras casas, que até o momento não possuíam seu próprio jornal. As barracas com as atrações naquele foram todas voltada para o tema da festa, uma tenda de comidas com pipoca, pizzas, doces, hot dogs, refrigerantes diversos, batata frita. Havia uma barraca de tiros com uma coisa bem interessante, os alvos se transformavam no rosto da pessoa que mais o atirador odiava, caso não tivesse ninguém iria virar ele mesmo ou um rosto aleatório. Isso chamou bastante atenção dos alunos e causou alguma discórdia entre eles.
No celeiro ainda tinham cavalos-alados que podiam ser montados pelos alunos, com suas devidas instruções e feitiços de ilusão para não chamar atenção trouxa. Claro que muita gente teve medo de chegar perto de um Abraxana, maior cavalo entre as raças, mas foi bem interessante para os alunos poderem ter o contato com uma criatura tão magnifica. No entanto, nada superou a brilhante ideia de fazerem uma barraca do beijo, onde alunos formandos e formados de letivos anteriores tomaram conta. As coisas não acabaram bem quando ela foi destruída aos chutes por um menino enciumado, choro, gritos e uma confusão encerraram o expediente daquela barraca bem antes do final da festa.
Para a felicidade de todos a festa atraiu um grande público e não apenas rendeu dinheiro para o jornal, mas a compra de novas vassouras para o time de quadribol da casa. Após o evento The Gryffin Daily passou a abordar uma temática mais abrangente, envolvendo não apenas a casa de Godric Gryffindor, Hogwarts e tudo que acontecia ali passou a ir para o jornal sem se importar com qual casa o aluno se envolvia. Aumentando consideravelmente o número de leitores e assinantes do jornal.
A segunda edição, pensada pela atual editora chefe do jornal, que aconteceu no recesso desse ano (de 2019.02 e 2020.01) dessa vez na fazenda Moon, localizada em Ottery e pertencente a atual diretora da casa Athena Moon. Teve como objetivo angariar fundos para uma nova compra de material do jornal. Isso porque Hogwarts foi tomada pelos militares e tudo que eles tinham foram perdidos. O tema foi baseada na cultura nórdica mais voltada para os nove reinos e seu universo do que para povos como Vikings e tirando o foco apenas dos deuses. Por isso tivemos a tenda dos espelhos, onde os alunos conheceriam mais sobre os nove reinos, também uma tenda de luta para quem gosta de mais ação, só que dessa vez eram gigantes de gelo quem deveriam combater.
A comida foi toda inspirada na cultura nórdica envolvendo peixes diversos e carnes não comuns de se comer como cervos. No entanto, o que os alunos estavam esperando era pela barraca do beijo novamente que apesar de uma preocupação pela experiência passada, foi montada novamente. Dessa vez com um convidado especial, talvez para atrair outras casas, da Sonserina. Realmente foi a barraca mais frequentada do evento inteiro, mas diferente da edição anterior ela conseguiu se manter firme até o final. Claro, houve algumas desarmonias por ali, mas nada que pudesse apagar o brilho do lugar. Podemos considerar essa Gryffest um sucesso? De acordo com a contabilidade: sim, podemos!