Por Pantera Escarlate
Bom dia, Durmstrang!
Primeiramente, gostaria de me apresentar como o Arcanjo Caído. Uma vez que o Manifesto Vermelho foi feito, percebi que apoiar a resistência era a melhor forma de escapar da loucura. Sim, loucura. Parece que não, mas já faz quatro meses que estamos em Durmstrang. O recesso de natal chegou e não temos a opção de voltar para casa ou visitar o vilarejo vizinho. Não que eu acredite que alguém queira morar perto desta escola, veja bem, nem todo mundo é carismático como os Hogwartianos.
Mas nem só de alfinetadas vive o jornal, e estou aqui é para militar. Como todos devem ter percebido, não estamos apenas isolados do resto do mundo, mas com exceção da aulas que diga-se de passagem, tem como função nos torturar e produzir pesadelos horripilantes, não há mais nada para se fazer nesta escola. Além de vivermos em um constante inverno, os Durms não parecem muito afim de jogar quadribol e a querida diretoria deste lugar não se deu ao trabalho de permitir que nós fizéssemos nosso próprios times.
Mas após quatro meses de confinamento neste castelo, pude entender porque os Durms são revoltados. Os trouxas tem um entretenimento chamado Big Brother, baseado na ideia de confinar pessoas em uma casa e elas serem obrigadas a conviver e se votarem ao longo de três meses, enquanto os telespectadores decidem um campeão. Não temos a opção intenção de eliminar os residentes, mas só de sobreviver às aulas já podemos nos denominar vitoriosos. O ponto é, uma reflexão desse programa que se aplica a nossa realidade mágica, é que não brigamos porque não nos gostamos. Brigamos porque é a única coisa que tem para se fazer aqui!
Sua agenda se divide em sobreviver fazer as aulas, estudar para os exames, brigar com alguém, contar da sua briga para alguém e torcer para alguém te contar da briga dela, você toma as dores dos seus amigos e brigam por eles também. Com uma agenda dessas, é claro que os alunos nativos daqui iriam ficar revoltados e se dedicar à arte das trevas, com tantas regras e falta de humor entretenimento por parte da direção. Não que devamos ser preconceituosos, isso a gente usa como argumento pra descer o cacete desconstrói aos poucos.
Mas como nem tudo é tretas e trevas, deixo aqui os parabéns para os hogwartianos e Eppie que sabem como contornar esse reality... tiro espiritual. Uma vez que já somos versados em quebrar regras, e temos uma aliança silenciosa entre as casas o bom senso de não entregar os colegas transgressores, há vários boatos de que a piscina não tão fortemente protegida da escola recebe visitinhas de vários alunos. Não que eu recomende isso ou que já tenha visitado ela com alguém, mas é uma ótima pedida para encontros amorosos, já que a únicas torres dessa escola, ou está suja pelas corujas, ou apinhada de alunos, ou fortemente protegida contra os mesmos ou impregnada de magia negra.
Voltando a nossa Barbie Slyth: Rainha da Neve, Eppie, deixo aqui meus agradecimentos por fazer um rolê para dar um up nos ânimos de nossos compatriotas, e principalmente pelo bom senso de não convidar os Durms mesmo que eles tenham surgido de penetra. É graças a pessoas como você que essa escola vai para frente e nós, Hogwartianos, iremos sobreviver juntos a esse período sombrio. Quem sabe a diretoria não se inspira em seus exemplos e começa a animar um pouco as coisas por aqui?
Desejo à todos um ótimo feriado, não façam nada que eu não faria, não quebrem as regras sem tomar cuidado e se agasalhem bem, pois será um inferno inverno daqueles.